quarta-feira, 21 de maio de 2008
terça-feira, 20 de maio de 2008
Os Dois Manés
Homenagem aos dois Manueis das grandes pernas.
VER ESTES DOIS VIDEOS;
Mano que este video te sirva de inspiração
O Anjo Torto Flecha Mané
FLECHA FULNIÔ
Sumaúna grande brotou curumim
Ave miúda nasceu passarim
Sangue Fulniô pegadas toré
Um arco no corpo a flecha Mané
Fogo na galera delira a aplaudir
Um anjo torto barroco a sorrir
Malasartes do jogo driblando zagueiros
Um bobo pra corte um herói brasileiro
Wilson Freire
segunda-feira, 19 de maio de 2008
O padre voador e os baianos
Duas figuras de realçar nesta minha estadia em terra de Vera Cruz. No Paraná um certo Padre de nome Adelir de Carli resolveu subir aos céus com a ajudinha de um milhar de balões de festa. Se se encontrou com Deus, é nos uma incógnita, connosco é que nunca mais se encontrará, é facto; ver noticia
Outra figuraça, António Natalino Manta Dantas, coordenador do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia, justificou o baixo rendimento dos alunos como consequência do baixo Q:I: dos baianos. Em afirmação do mesmo; "o baiano toca berimbau porque só tem uma corda, se tivesse mais, não conseguiria" ver noticia
Outra figuraça, António Natalino Manta Dantas, coordenador do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia, justificou o baixo rendimento dos alunos como consequência do baixo Q:I: dos baianos. Em afirmação do mesmo; "o baiano toca berimbau porque só tem uma corda, se tivesse mais, não conseguiria" ver noticia
TODO PODEROSO
Incontestável, ela abraça, em vós, nós, a universalidade
que nos entre-permissos, vossos, nossos, autentica-se
Amantes da mutua e grata invasão
De que nos consentimos inválidos, de um eterno permisso
Acanhadamente, sobre genuína vontade
Eternamente se reconhece a nossa função cósmica
De que tu, nós, ausentemos de nosso destino
De ter recompensa, o nosso vago
de ter íntegros, se dispersar
E esquecer, que
Só para tudo o serem, o todo são
O Eterno Permisso - Atenas, 2007
que nos entre-permissos, vossos, nossos, autentica-se
Amantes da mutua e grata invasão
De que nos consentimos inválidos, de um eterno permisso
Acanhadamente, sobre genuína vontade
Eternamente se reconhece a nossa função cósmica
De que tu, nós, ausentemos de nosso destino
De ter recompensa, o nosso vago
de ter íntegros, se dispersar
E esquecer, que
Só para tudo o serem, o todo são
O Eterno Permisso - Atenas, 2007
Sapatos e Telefones
NIILISTA
Tenho sempre esta ideia de que não pertenço a nada
Só para descobrir que um maior pertenço me pertence.
Essa sensação de ter já nascido fora de sossego, dado a uma criação de falsa ânsia
De nada ter a acrescentar a este todo, nada importante.
O Eterno Permisso - Cascais 2005
SONETO DE FIDELIDADE
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vive-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao meu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angustia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu posso me dizer amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Morais, Estoril, Outubro de 1939
Este vai como dedicatória a vós, Pai e Yetta
A Visão do Poeta
Durante a minha caminhada matinal pela orla de Copacabana encontro me todos os dias com Drummond de Andrade, em forma de bronze, ali sentado onde me conta sobre a cidade e o mar. Sem óculos, pois foram furtados, não uma, não duas as vezes. Conheci hoje uma das pessoas mais queridas e simpaticas, o senhor Valdecir, um amor de pessoa, que faz os óculos a partir de uma foto e volta a soldar ás hastes partidas, devolvendo ao poeta, o direito á vista, até outro a levar consigo. Se com isso tiver sua visão, também eu quero ser o próximo gatuno
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