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terça-feira, 21 de novembro de 2023

 Realista esperançoso


O otimista, por sua natureza, acredita fervorosamente no lado positivo, sendo surpreendido quando as coisas não correm como planejado. Este despreparo para contratempos pode resultar em desapontamento, pois raramente se prepara para o pior. Quando as circunstâncias são favoráveis, ele tende a considerar isso como algo normal, raramente se deixando surpreender.


Por outro lado, o pessimista antecipa que as coisas podem falhar, o que o torna menos afetado quando os planos não se concretizam. Experimentar o inesperado como algo positivo é uma maravilha para ele, já que geralmente está preparado para cenários adversos.


Há quem defenda, de maneira negativista, que "o pessimista é um otimista realista". Voltaire ironicamente destaca que o otimismo é a persistência em afirmar que tudo está bem quando a realidade indica o contrário.


Em contraponto, a perspectiva positivista, conforme expresso por Winston Churchill, enfatiza que "o pessimista enxerga dificuldade em cada oportunidade; o otimista visualiza oportunidade em cada dificuldade”.


Por fim, o sensato realista, representado por Ariano Suassuna, argumenta que tanto o otimista quanto o pessimista têm suas falhas. Para ele, a verdadeira sabedoria reside em ser um "realista esperançoso".


Londres, Novembro 2023 com ajuda do Chat GPT

domingo, 19 de novembro de 2023

 O Todo

Tudo que conheço, sinto e que me existe, agrego uma ideia de conceito e forma.

Do conceito, entendo a razão de ser, do que quer que seja.

Da forma, a sua consistência. 

Não separo uma da outra, reconhecendo que sem um conceito, não se justifica uma forma, mas sem a forma, não se expressa um conceito.

Seja material, como arte entre outras coisas, ou imaterial como as ideias, o conceito necessita da forma para se manifestar.

A qualquer conceito, pode se determinar várias formas de se expressar.  Uma vez que decidido o formato do conceito, sua existência pode e muitas vezes deve, tomar seu caminho próprio, desligando-se do seu autor e desbravando a interpretação de quem o recebe


Dou muita importância à forma, e aos detalhes da mesma. Não a considero escrava da ideia nem entendo a transcendência de uma mera existência, mas como a potencialidade estética de se poder expressar um conceito.


Goa, 2023

 I don’t believe in racism


The idea of racism hinges on the notion that one's inherent value is tied to their race, a factor beyond individual control.

The fact that you where born in to a specific race, was not a given choice to you, but a consequence of nature. 

You had no part in where, how and when you where born, unless you believe in some kind of espiritual path, in which at the moment I'm reluctant to believe, making it ridiculous to think that you are in any form superior to any other human being just by given birth status.

Embracing the understanding that we share a common humanity promotes inclusivity, dismantling the fiction of racial hierarchy

So I understand that racism is a fictional believe, another one that humans need to rely on to feel protected and stronger, pure fiction.


Mumbai, October 2023

sábado, 5 de novembro de 2022

 Convicto de incertezas


Eu geralmente me afasto, até me intimido, com as pessoas que demonstram um excesso de confiança baseado em um discurso pleno de convicções e certezas. 

Prefiro co-habitar com pessoas seguras de si e com dúvidas saudaveis. Estes estão sempre prontos para descobrir coisas novas e não se limitam a uma vida de visão obtusa. 

Das poucas certezas que tenho, é a de que pouco ou nada é certo. 

Todo conhecimento pode evoluir e toda a convicção pode estagnar. 


“O problema do mundo é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas enquanto os estupidos estão cheias de confiança”

Charles Bukowski


Convinced of uncertainties


 I usually shy away, even intimidated, with people who show an excess of confidence based on a speech full of convictions and certainties.

 I prefer to live with people who believe in them selfs and have healthy doubts.  These are always ready to discover new things and are not limited to a obtuse vision life.

 Of the few certainties I have, is that little or nothing is certain.

 All knowledge can evolve and all conviction can stagnate.


“The problem with the world is that the intelligent people are full of doubts, while the stupid ones are full of confidence. 

Charles Bukowski



Karaman, Turkiye Novembro 2022

terça-feira, 18 de outubro de 2022

 RELIGION


Can you imagine a society where people would be encouraged to when in early school, learn throughout one year ten different religions and then choose one.

Probably after that year they would come back and say that they are all very similar, talking of the same values and messages but through different codes and language, reflecting mostly from where they are coming from.

You would understand that religion is actually local culture.  

Every region has its understanding of how society and their members should behave and religion was the way to make it functional. The connection to a divine is the most important one and mostly all say the same, with different symbology. The important message is that there is a common energy that connects us all, beings and all nature, univerasaly, and that we have to respect, celebrate and try to understand it

So if you look carefully, one is born in a society that has its values in civil and cosmic understanding and it-passes through education this values, to the new comer. Its a natural order to build a environment that everybody around you behaves in a common way. Actually belonging to one creed, in the enormous majority, is because you where brought up in a certain society, not a natural choice.

Humans need a sense of identification with there neighbours for comfort and protection. You will be very unhappy or excluded if you go around every day questioning the social rules of your local society, so if the law is so called divine, you will end up obeying without questioning making a more peaceful neighbourhood.

No god tell's anything to anybody about what to drink or eat, or what to dress. That is Man determined rules.

God is a concept of the universal force.


Believing in the concept of God is embracing the idea that there is a cosmic natural chaotic force that made and explains everything, and that we are part of it.

Believing in a religion, is believing the above, even if through different words, and accepting that your behaviour as a social being is dictated by man who wrote the religion and there rules.


17.October.2022

On a train from Istanbul to Konya

segunda-feira, 11 de abril de 2022

 O CAMINHO


O caminho de ida, aventura, o caminho de volta, segurança

Segurança leva.nos à dimensão da confiança e aventura a adrenalinas de sobrevivência

Para pensar e preciso estar quieto

Para sentir é preciso acionar a surpresa

Andar sempre pelo caminho conhecido traz conforto. e isso pode levar a que a mente esteja bloqueada para novos caminhos

Pena se para além do conforto físico sensorial também ficamos no conforto de pouco pensar.


Cascais Abril de 2022

terça-feira, 22 de junho de 2021

 Character Driven vs Plot Driven


Pus me a pensar, mediante a enorme maioria dos projectos a que estou ligado na ficção audiovisual, o  porque dessa maioria das histórias não terem a cultura de personagens fora do normal e de ser a narrativa convencional do cotidiano a forma primordial de contar histórias.

Sou assumidamente um fâ de histórias que narram um personagem completamente fora do normal, tipicamente diferente do comum dos normais, que justifique ser mostrado ao publico pela sua excentricidade ou maneira peculiar de ver o mundo.

Entendo que há espaço para ambos, a narrativa do cotidiano, onde as pessoas se revem ou ambicionam se rever nas personagens e este tipo que mais me atrai, aquilo a que os anglo saxoes chamam de “Character Driven”

É mais complexo que isso, pois a teoria à volta de escrita de histórias divide um guião em duas formas, o Character Driven e o Plot Driven. Podem e devem se misturar, mas a essência é diferente, um narra factos onde os personagens até podem ser alterados, e o outro narra a odisseia de um personagem, onde os factos podem ser alterados.

A conclusão a que eu cheguei, é que é muito mais simples e directo de assimilar e de identificar-se com uma história à volta de factos (e quanto mais mundanos, melhor) do que a mais complexa luta e procura do entendimento de si de um só personagem e seus conflitos.

Ponho me a indagar se é uma característica cultural do cinema português, de ser mais corriqueiro e menos invasor.

Sei que existem histórias e já fiz filmes onde se mostra personagens “fora do baralho” (O Barão, A Confissão de Lucio…), mas escritas de raiz, não adaptados da literatura, de pouco me lembro.


Cascais 2021