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sábado, 15 de agosto de 2009

Assuntos de Deus 3

ELEMENTAR

Uma ideia do conhecimento, de Deus e suas instituições

 

Todo nosso conhecimento é condicionado logo, limitado.

De forma alguma podemos arrogar tudo saber, logo, estúpidos.

Temos é de rever a cada instante, a extensão desse mesmo limite

Logo, activamente conscientes.

 

A ideia de que o conhecimento é imutável e finito, é pequeno e humano

No nosso entender, tudo é verdade até prova em contrario.

Qualquer ciência nunca é hermetica. Nem o absoluto o deve ser, questiono eu.

O absoluto, é a ideia de Deus.

Religião, é senão o canal pelo qual o homem tenta explicar ao seu igual, que pertencemos a este absoluto e de que nada adianta correr por conta própria.

Dado sermos tão limitados, necessário se fez, a criação de alegorias para que se explicasse de forma ilustrada o conceito superior do absoluto.

Pobre daqueles que não entenderam o rudimentar e se deixaram limitar tanto com preceitos morais como guia de suas vidas

Pobre daqueles que só viram o controle e o poder e criaram as instituições divinas


Cascais, Agosto de 2009


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quinta-feira, 16 de abril de 2009

A PESADA CAMINHADA

De estrangeiro me criei
Em terra onde nasci
Na raiz de outro alguém
Viajei mas não parti

Atacama Janeiro 2003

SER AUSENTE


Abstenho-me… Integro
A Ausência como um bem Capital.
Demasiada experiência não cria inocência?
Diz me Tu, ó Heroi marginal

A massiva branca expele o ditado
Tomara a mim poder estar deitado.

Fazes do Som o teu conquistado
Mas não compareces na hora do suicida.
Saberás Tu, de quanto Ser é se estar?
Ou só de quantas Luas se faz vida

Eu sei
Mas prefiro me ausentar.

Luis Oliveira

Cascais, 02.05.1998

terça-feira, 14 de abril de 2009

Chile 2


Da terra de Neruda e a quem me o denunciou
Da terra dos Mapuches e de quem comigo subiu
O mais alto das alturas e continuou essa nossa caminhada
Da terra dos vulcoes às outras viagens de denuncia
 

Chile 1

MORRE LENTAMENTE

Morre lentamente quem não viaja; quem não lê; quem não ouve música; quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, quem não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão; quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos sem bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás dum sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar

Pablo Neruda

segunda-feira, 9 de março de 2009


Quanta, essa Primavera Londrina.
Miguel e eu no embalo de quatro números da revista Identidade, feitas em Cascais, em trio com o Tiago Franco, vagueávamos pelos cantos de uma Sala em Lyall Street, pelas ruas e noites de Londres, em heterónimos de influencia Pessoa e na nossa verdadeira e singela viagem.
Março 1986

Poemas de Duetos


Rashid, Soldier of Fortune



O SOLDADO

Maio de 1999 Minha 1ª e provavelmente ultima aparição em frente da lente, numa curta metragem de Julio Alves, "Alferes"