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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

5 Citações de Friedrich Nietzsche



"O medo é o pai da moralidade."

"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."

"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar."

"O homem que vê mal vê sempre menos do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do que aquilo que há para ouvir."

"Os leitores extraem dos livros, consoante o seu carácter, a exemplo da abelha ou da aranha que, do suco das flores retiram, uma o mel, a outra o veneno."


terça-feira, 20 de novembro de 2012


DA SUBVERÇÃO CINEMATOGRÁFICA Á EMOÇÃO, PASSANDO PELA ESTÉTICA E POLITICA.

“European cinema is famously regarded as being
dominated by auteurs; directors with the status of artists and
authors who aim to reflect their own visions and concerns in the
films they make disregarding their commercial destination. 1
But more importantly and challenging was the formation of a solid European film identity, one of subversion, which some might argue, has gradually been lost to the Hollywood mainstream rules. I disagree.
This type of subversion comes from the filmmakers reflection of cinema as an art form (it’s role, responsibility, capability, slanguage, etc.) and everything surrounding it.”

Guilherme Oliveira
Essay - Subversion Cinema. London 2012

1 Wood, M. (2007). Contemporary European Cinema. London: Bloomsbury. 24.

“Para mim, arte é estética - e não me custa incluir nela a ética - mas tenho enorme dificuldade em conjugar arte com política, talvez porque considere que a política é inestética. Por instinto, desconfio dos que usam a arte para fazer política. Acho que eles não se julgam suficientemente artistas. Velasquez revelou-nos que o rei era um cretino e o papa era cruel. Mas não o fez com objectivo político. Descreve-os assim porque era assim que ele os via. E, de facto, o primeiro era idiota e o segundo, embora papa, agia como temido chefe de polícia.”

Luis Soares de Oliveira
Cascais 2012


Estes dois excertos foram retirados, primeiramente de um ótimo trabalho universitário do meu Filho sobre a subversão no cinema Europeu, e de uma resposta do meu Pai, ao mesmo por email. Duas diferentes gerações que me ajudaram a esclarecer aquilo que sempre senti e nunca me dei ao trabalho de exprimir.
Por não ser ativamente politico, embora interessado, sempre separei inocentemente, a forma artística da forma politica, não por achar que não se devem misturar, mas porque só desejo ser confrontado com a arte que me faz sentir e questionar emocionalmente, deixando a critica e a luta para outra parte da minha pessoa, não a arte. pois como o meu Pai diz, arte é estética e eu concordo, Não sendo artisticamente subversivo, dou a minha admiração a quem o é. Sendo politicamente subversivo, e não tendo ainda sido exposto a uma forma politico-econômica que me convença, abraço a ideia anarco-taoísta.
"Há uma coisa como deixar a humanidade sozinha; nunca houve tal coisa como governar a humanidade [com sucesso],"
Chuang Tzu, chinês do SEC. IV A.C.
Utopia?
Talvez. Acabo voltando sempre á supremacia e obediência da estética.
Obrigado Pai e Filho