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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Reflexão tardia da Copa do Mundo

Compete me a mim fazer uma crônica deste Brasil que eu vivi, sede da copa que tanto foi esperada por este povo amante devoto e cego de futebol
Começo pelo fim. A seleção de futebol do Brasil perdeu pela emoção. A conclusão que tiro é que os media e a própria sociedade confundem o peso real de uma equipe dos supostos 11 melhores jogadores e põem em suas costas o peso e a obrigação emocional de carregar e ser a cara de 200 milhões de pessoas. Não deve ser isso. Isto é desporto e como tal esses mesmos jogadores que na sua maioria ainda não teve tempo nem disponibilidade para sair da sua adolecencia, ve-se obrigada a representar em campo muito mais que um time de desportistas. 
Confunde se desde a que a tv tomou conta esta sociedade esses dois princípios. Não é m húnger game. Tem de ser a paixão e a competição. Eles quando entram em campo, já estão em pânico pelo que tem de defender. Um pais. Deve ser a mesma sensação que os soldados 100 anos tinham ao serem mandados sair das trincheiras e enfrentar as balas do inimigo em nome do seu pais. Que estupidez. 

Cascais Julho de 2014
 

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